CAPÍTULO 13 – DOENÇAS PULMONARES E SUAS TOXINAS

Um dos métodos mais eficazes de tratamento da tuberculose, hoje em dia, é o pneumotórax. Através de uma imobilização dos alvéolos pulmonares, este método tem por finalidade enfraquecer a atividade da moléstia, proporcionando um descanso para os pulmões, quando nestes já se produziram as cavernas. Em conseqüência, solidifica-se o catarro denso, que foi o causador das cavernas. Comprimidas as cavidades, consegue-se, temporariamente, uma saúde aparente. Mas, quando o indivíduo volta a exercer as suas atividades, estas provocam a repurificação, e a moléstia retorna ao seu estado original. Portanto, tampouco o pneumotórax traz a cura definitiva.

Vou falar sobre outras moléstias pulmonares. Na gangrena pulmonar surgem feridas entre o pulmão e a pleura. Deixando-se a moléstia evoluir até o fim, surge uma abertura na ferida, por onde são eliminadas grandes quantidades de sangue e pus, e a cura é total. Também isto é uma espécie de purificação. A cura desses casos é muito difícil pela medicina, que malogra porque impede a purificação.

Na tuberculose miliar surgem pequenas pústulas nos alvéolos, semelhantes às bolhas do eczema. Trata-se igualmente de uma espécie de purificação. Quando se deixa a doença evoluir naturalmente, as pústulas segregam o pus e a moléstia se cura por si mesma.

O câncer pulmonar é causado pela ingestão de grandes quantidades de carne. A carne contém uma espécie de toxina que introduz impurezas no sangue. Essas impurezas se acumulam pouco a pouco nos pulmões e, numa primeira etapa, formam tumores muito duros. Posteriormente, por meio da ação purificadora, são aos poucos eliminadas sob a forma de catarro. Essa enfermidade, porém, é renitente e requer um longo período de tempo para ser plenamente curada. É causada pela escassez de vegetais na alimentação e só pode ser curada mediante a ingestão de grande quantidade de alimentos vegetais. Isto é corroborado pela maior freqüência da moléstia entre os povos ocidentais que se alimentam de grandes quantidades de carne.

O sarampo é freqüentemente acompanhado de pneumonia, mas isto não deve causar preocupação. O paciente se assusta porque sua respiração fica mais rápida devido à redução da capacidade pulmonar, em conseqüência da atuação da moléstia nos alvéolos. Sem qualquer medicação, ele ficará curado em poucos dias.

A tuberculose da laringe aparece na etapa final da moléstia. Os seus sintomas principais são rouquidão e dor de garganta, dificultando a deglutição. Isto é causado pela passagem de um catarro especialmente tóxico. Esse catarro, por conter toxinas mais antigas e no mais avançado estado de decomposição, provoca edema, rubor e calor na sua passagem, causando a inflamação das membranas mucosas da garganta. Quando o paciente expele esse tipo de catarro, é porque já está de tal modo debilitado, que a cura se torna muito difícil. Por isso, quando o médico se depara com um caso de tuberculose da laringe, o paciente é desenganado.

Falarei agora sobre tuberculose intestinal. Nesta doença encontramos inúmeros nódulos espalhados pelo abdômen e circunscrevendo mais a cicatriz umbilical. A doença é sempre acompanhada de febre no abdômen e responde com dor à compressão dos nódulos. A febre dissolve os nódulos e as toxinas assim dissolvidas podem agora ser excretadas sob a forma de diarreia. Como os nódulos contêm as toxinas solidificadas, o paciente não se recuperará, a menos que pare de tomar medicamentos. Os médicos temem pela vida desses pacientes, porque ficam muito debilitados pelas contínuas diarreias.

Veremos, agora, por que é mais difícil curar a tuberculose do que outras doenças. Uma vez diagnosticada a tuberculose, vários tipos de medicamentos são introduzidos no organismo. Estes retardam o processo de cura, irritando o paciente que, no seu desespero, recorre repetidamente a novas drogas. Cria-se, assim, um círculo vicioso pela acumulação cada vez maior de toxinas no corpo. Essas toxinas vão corroendo o organismo até que a moléstia não tem mais cura. Agora, até o seu catarro tem cheiro de remédio. Que lamentável imperícia!

Portanto, pode-se dizer que a tuberculose, no seu estágio mais avançado, é produto da intoxicação dos próprios medicamentos administrados na intenção de curá-la. Muitas vezes tratei desse tipo de doentes. Só é possível curá-los mediante à eliminação das toxinas medicamentosas. À medida que as toxinas são eliminadas, o paciente pouco a pouco se restabelece. O método de eliminar essas toxinas é o Johrei, descoberto por mim.