Seu nome foi Mokiti Okada. Nasceu em Tóquio a 23 de dezembro de 1882. Seus discípulos e seguidores deram-lhe o nome de Meishu Sama, que significa Senhor da Luz.

Foi ele que revelou ao Mundo a prática do Johrei (Purificação do Espírito), ou Luz Divina. Esta prática tem sido o alicerce da Doutrina Messiânica. Como realiza curas físicas, mentais e espirituais, o Johrei atrai muita gente.

Quando Meishu Sama faleceu em Atami, a 10 de fevereiro de 1955, seus discípulos o consideravam o Messias. Messias é uma palavra de origem hebraica (meshiah) que significa "ungido” - um eleito do Senhor para transmitir uma Revelação Divina ou para exercer uma missão de Salvador.

Meishu Sama construiu em Atami e Hakone, no Japão, dois paraísos em miniatura, lugares onde se respira beleza e tranquilidade. O Instrutor queria dar à humanidade uma visão do que será o Paraíso na Terra - um Paraíso que o Supremo Criador planejou desde o início da Criação.

Além destes paraísos em miniatura, Meishu Sama deixou muitos Ensinamentos, procurando dar um sentido à vida humana e normas de conduta. A essência de seus Ensinamentos resume-se nisto: "Nunca a Terra poderá ser purificada enquanto aqui não existirem homens purificados". O homem precisa passar por uma transformação na alma, precisa sublimar sua natureza inferior; aprendendo a viver pelo Espírito e usando o corpo como mero instrumento. O homem purificado será digno do Paraíso na Terra.

Aqueles que se interessam pela Doutrina Messiânica e todos os que aspiram evoluir espiritualmente precisam conhecer quem foi Mokiti Okada, Meishu Sama, um exemplo e um estímulo. Foi um homem comum, dotado de grande inteligência e sensibilidade artística. Primeiro quis ser artista plástico, mas uma fraqueza da vista e um defeito num dedo o impediu. Foi depois comerciante, e até quase os quarenta anos, nunca foi místico. Mas sempre teve um profundo amor à humanidade e um profundo senso de justiça. Teve um cérebro normal que passou a paranormal, devido ao amor ao próximo e ao anseio da justiça. Por isso foi escolhido por Deus para a Salvação.

Pela Revelação, em seus Ensinamentos, explica o que significa a expressão "os tempos são chegados". O Juízo Final, tão temido, não será o fim da humanidade, porém o fim da civilização atual - uma civilização fracassada, porque progrediu somente na parte material.

O Mal foi mais forte do que o Bem durante a Era das Trevas. Vem raiando a Era da Luz e a Terra já começou a renovar-se. Cristo ensinou-nos piedade para o algoz; amor pelo inimigo que nada mais é que um amigo transviado; compaixão para o criminoso, que é um doente necessitado de tratamento. Quando Cristo esteve na Terra, o momento ainda não tinha chegado e ele declarou isso. Está claramente expresso no Novo Testamento.

A Mensagem de verdadeira fraternidade completa-se agora pelo Johrei, a Luz Divina ministrada diretamente, de homem para homem, porque o Pai Celestial teve compaixão das misérias humanas e liberou a Luz Divina, a fim de que muitos possam salvar-se agora que se aproxima o Juízo Final, fim do Mundo das Trevas.

Todo homem possui nas mãos antenas vivas por onde pode exteriorizar-se a vida espiritual. O Johrei é uma prece em ação e transforma o homem comum em veículo da Luz Divina. Esta pode ser transmitida pelas mãos que queiram servir aos semelhantes, mãos vibrantes de amor e de fé, capazes de atender aos apelos da Vida Superior.

No verão de 1919, Mokiti desposou Yoshiko-oota, em segundas núpcias. Aos 24 anos, tinha se casado pela primeira vez. Esteve casado durante treze anos, perdendo os quatro filhos que teve e padecendo de muitos males físicos, inclusive tremendas dores de dente. Durante estes treze anos, teve tifo e ficou hospitalizado durante três meses. Sofreu do estômago, de reumatismo, de cistite, de amidalite, de dermatites purulentas e distúrbios cardiovasculares. Sofrendo tanto fisicamente, aprendeu a desconfiar dos medicamentos. Os sofrimentos morais o conduziram para Deus. Porém, mais tarde estes sofrimentos, por diversas moléstias, serviram para descobrir a causa verdadeira das doenças e sentir compaixão profunda pelos doentes.