A MÚSICA DO FUTURO (OS PLANOS DO MESTRE)

Pergunta: Eu me tornei fiel em março. Depois que me formei pela escola de música, numa certa ocasião, tive a oportunidade de ouvir um belo coral que tem como tônica o verdadeiro caminho da humanidade  e nascido dentro do clima de amor e harmonia, que além disso foi construído sobre a harmonia da natureza propriamente dita. Foi então que percebi o erro total da educação de até agora, principalmente no aspecto da música, e estou atualmente batalhando com o ardente desejo de ver chegar logo a revolução fundamental neste aspecto. Como o fundamento da música também está de acordo com o propósito desta entidade, em fevereiro, logo depois que o professor conheceu este Ensinamento, um jovem com excepcional talento para composição, uma cantora soprano e demais alunos de grande capacidade também se converteram, e estão todos animados para desbravar, com mais força e amplamente, o novo e o verdadeiro caminho da música através dos Ensinamentos. O talento musical do dito professor é tão rico que jorra como água da fonte, e as críticas que ele faz da composição e das diversas execuções parecem simplesmente algo espiritual. O coral entoado do coração, no qual as pessoas esquecem-se de si e se comprazem dentro da harmonia, está crescendo dia-a-dia. Eu tenho a certeza de que o mundo do coral como este é também um elemento do Paraíso Terrestre. Gostaria muito que me explicasse sobre a manifestação do espírito deste professor e a tendência futura. Gostaria também de saber a opinião do Grande Mestre sobre como deve ser a música no mundo futuro.

Meishu-Sama: É ótimo. É igual ao pensamento do Grande Mestre. Pretendo intensificar as atividades da entidade no futuro e fazer uma nova música universal. A sede de Atami será construída pensando nisso. Poderão ser apresentadas comédias leves modernas sem qualquer tom religioso e filmes, e realizados concertos. Gostaria de fazer também coisas como missa cristã. Tanto no cristianismo como budismo estas coisas são paliativas. A música ocidental chegou ao ponto morto. O Jazz surgiu pela necessidade de dançar.

Devem produzir nova música. A música ocidental representa o dinamismo, a do Japão, a quietude, e a da China, o amor. Gostaria que houvesse uma síntese disto tudo.

Complemento da Coleção de Palestras 260, 5 de julho de 1949

 

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