MEISHU-SAMA COMO O SENHOR DO PERDÃO

Um dia, uma anciã chamada U procurou Meishu-Sama para receber o Johrei. Minha vez era após ela. Um momento depois de haver iniciado, Meishu-Sama deteve o tratamento. Eu vi que aquela anciã estava tremendo.

Neste momento pensei que ela estivesse possuída por um espírito de morto. Por ignorância, nós, que não sabíamos que tipo de espírito entrava em alguém, iríamos perguntar de quem seria o espírito; mas Meishu-Sama, como possuidor de nível máximo de sabedoria (kenshinjitsu), sabia de quem era sem perguntar.

Meishu-Sama disse: “Era o Sr. M.“, Ao ouvir esse nome, que era o de um dos nossos antigos companheiros, me surpreendi. Eu pensava que esta pessoa ainda estivesse viva. Mas a anciã U respondeu, com uma voz masculina: “Sim, sou eu, o Sr. M.“. E continuou dizendo: “Morri quando estava como missionário em X“. Meishu-Sama respondeu-lhe: “Você não veio receber Johrei comigo. Isto foi o seu castigo”. O trêmulo Sr. M. disse: “Tenho frio, não posso ver.” Ao ver o seu estado de sofrimento, Meishu-Sama respondeu: “Você está em um inferno gelado“. O homem pode cometer diferentes pecados, mas quando presenciei aquela cena em que Meishu-Sama e o Sr. M. se enfrentavam daquele modo, me dei conta de que não receber o Johrei, também, é pecado; isto foi o que me surpreendeu, além de me permitir adquirir novos conhecimentos.

Logo após, Meishu-Sama disse ao Sr. M.: “Em sua vida, você fez muitos serviços, portanto vou elevá-lo ao purgatório (Yachimata)“. De imediato o Sr. M. respondeu e deu graças, derramando lágrimas: “Já posso ver, estou sentindo calor. Muito obrigado!“, e nesse momento saiu da senhora U, dizendo: “De agora em diante virei receber Johrei e seguirei servindo-O “. Assim, a anciã voltou ao seu estado normal e Meishu-Sama seguiu o tratamento (Johrei).

Depois chegou a minha vez. Quando a senhora U estava se retirando, antes de se despedir de Meishu-Sama, saudou a Deusa Kannon, colocada ali, dando três palmadas costumeiras de oração; logo se dirigiu a Meishu-Sama para agradecer. Ao ver este ato, Meishu-Sama disse: “Você reverenciou primeiro ao Deus Kannon, não é verdade? O Deus Kannon trabalha o fogo e a água, mas eu tenho o poder do Fogo, da Água e da Terra; isto significa que sou Miroku. Por isto, basta agradecer-me”.

Graças ao que vi, aprendi o seguinte:

1) O fato de não receber o Johrei é pecado. Meishu-Sama advertiu várias vezes ao Sr. M., ainda em vida, que devia receber Johrei, mas ele punha desculpas para não receber. Dizia, por exemplo, que o trem ia partir ou que estava muito ocupado. Meishu-Sama sabia de tudo, quer dizer, quando alguém se adoentava e que grau de nebulosidades tinha.

2) Meishu-Sama nos fez saber que era o Salvador: e o Salvador é o Senhor do perdão dos pecados. Enquanto Meishu-Sama dizia ao Sr. M. que o elevaria ao purgatório, foi salvo do inferno. Este poder é completamente inimaginável para o homem.

3) Por isso compreendi que ser instrumento para a construção do Paraíso Terrestre tem um significado muito profundo de salvação e que servir a Deus significa uma grande salvação, ou seja, o valor de servir a Deus.

4) “Eu sou Miroku“, disse Meishu-sama, diante dos meus olhos. Eu iniciei as atividades da fé em 1944 e ao terceiro ano entendi a Natureza Divina de Meishu-Sama. Quando me encontrava em processo de purificação, diariamente recebi o Johrei de Meishu-Sama, graças ao qual cheguei a me curar. Isto me ajudou a conhecer o caminho da fé.

Rev. Ogawa, servidor direto de Meishu-Sama

 

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