UMA LIÇÃO A DOIS DIRIGENTES

Em 17 de janeiro, quando me apresentei, Meishu-Sama estava começando a dar uma lição a dois dirigentes, pelo que me permiti ouvi-Io. Dizia: “A Deusa Kannon Se dedica a criar um mundo sem doenças, pobreza e nem conflitos; portanto, aqueles que falam e agem de tal maneira que gerem problemas e provoquem desgostos são os que fazem o contrário. Ademais, está fora de toda questão promover ditas condutas. Não ajam de acordo com as palavras das pessoas. Está absolutamente proibido reunir-se na casa de alguém depois das doze da noite. Daqui em diante, se surgir a necessidade de conversar, organizem uma reunião de chá, na Sede Geral“.

Isto foi o que ele disse. Tais palavras se devem a um modelo transcendental do que ocorreria mais adiante, mas se tratava de algo que nos faria agir sem que nos déssemos conta. A propósito deste acontecimento, dois dias depois, ou seja, no dia 19, o chefe da Sede regional de Omiya, o Sr. Yoshihide Takei, se dignou visitar-me em Oomori. Nessa ocasião, se enfureceu tanto que me vi obrigado a acalmá-lo e depois fiz com que fosse embora. Posteriormente, informei a Meishu-Sama. Então me disse: “Aquele senhor é uma pessoa importante da Showa Shinsei Kai, e por outro lado, os senhores Takei e Masaki são pessoas importantes do nosso grupo. Assim, é um problema que não poderemos evitar no futuro“. Este modelo voltou a ocorrer posteriormente, dentro do mesmo ano, e sucedeu de maneira evidente, mas sobre isto escreverei mais tarde.

Neste dia se colocou um marco novo da Luz do Oriente, na Sede Provisória. Enfim, iniciou a desdobrar-se com grande atividade a Luz do Oriente. Nesta noite, o Sr. Shimizu retirou a caligrafia Sangodo, feita por Meishu-Sama, já que havia estado pendurada ali por muito tempo, e a substituiu por outra caligrafia A Luz do Oriente, também elaborada pelas mãos de Meishu-Sama. Finalmente, incinerou o marco da primeira obra, Sangodo, às onze da noite. Exatamente a essa hora iniciou o eclipse lunar. O que sucedeu é que, sem que ele se desse conta, Deus fez com que fosse queimada, posto que acabara de surgir a Luz do Oriente; assim, a caligrafia Sangodo, que significa “A Lua Cheia”, teve que ser queimada, e assim iniciou o eclipse lunar. Precisamente este fato de que brilhará o Sol e se escurece a Lua foi uma maravilhosa dedicação a Deus.

O Sr. Kawabata, que se graduou na universidade e estudou na Alemanha e na Índia, fazia tempo que me procurava, e dizia que queria ouvir acerca da Deusa Kannon. No dia 21, inteirado da conferência que haveria na madrugada, solicitou-me que o levasse junto. Acompanhou-me e ficou muito impressionado com o discurso; assim, propôs efetuar sua dedicação a Deus e deixar os estudos que havia feito até então. No dia 22, também, teve uma entrevista com Meishu-Sama e ouviu sua fala. Esta noite assistimos juntos à cerimônia mensal da edição da “A Luz do Oriente”. O Sr. Kawabata se comoveu tanto que expressou o seu desejo de falar ele mesmo e, ao obter a permissão, fez um discurso acerca de seu estado emocional. Enquanto o Sr. Kawabata ia a Ojindo para ouvir as palavras de Meishu-Sama, se sentiu muito feliz por haver visto três vezes uma Luz espiritual, como a de um arco-íris, sair do corpo de Meishu-Sama e se deslocar até o “rolo pendente” da Deusa Kannon, ponto em que a Luz desaparecia. Estava cheio de ardor e dizia que no futuro iria propagar as palavras de Meishu-Sama em diferentes partes da Alemanha e Índia, traduzidas aos seus respectivos idiomas.

Infelizmente, esta pessoa já não pôde vir devido a um incidente.

Shinjiro Okaniwa – Conselheiro

 

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